sexta-feira, 25 de junho de 2010

O bonitinho!

Jesse Williams

"Na minha família sou o bonitinho. Os meus olhos e... o meu sorriso e o meu corpo. Devias ver-me em tronco nu. Chega a ser ridículo. (...) Nunca esperaram nada de mim. Nunca me incentivaram, nem sequer pensaram nisso. Por isso tive de ser eu a incentivar-me... muito. (...). O que eu acho é que não nos basta mudar o corte de cabelo. Queres ser inesquecível? Queres deixar de ser tímida? Não basta mudares o corte de cabelo. Tens de mudar no íntimo. É só a minha opinião."

Grey's Anatomy

E assim se aprendem grandes lições. Que lindoooo:D

Geladoólica anónima



Olá, chamo-me Mufa, tenho 18 anos e sou viciada em gelados. Tudo começou quando nasci e tive conhecimento desta minha condição quando era miúda e fiquei feliz por ser operada às amígdalas porque o médico disse que depois da operação podia e devia comer gelados. Gosto de todo o tipo e os de chocolate agravam este meu vício. Como gelados durante o ano todo, mas especialmente durante o verão. Tive limpa durante meses, mas tive uma recaída no fim-de-semana passado quando, num acto impulsivo, comprei duas caixas de gelado, uma de manga e outra de menta com pepitas de chocolate. Tive noção da gravidade deste meu problema quando, hoje, senti a necessidade de pedir ajuda ao meu namorado para me tirar a caixa de gelado da frente. Sei que se não tivesse tido aquele pequeno momento de lucidez, tinha comido a caixa toda. Sofro todos os dias em silêncio com este meu vício. Nos hipermercados passo a correr pelos corredores dos congelados para não cair em tentação e quando vou a cafés tento resistir e não olhar para o cartaz da olá. Encontro-me numa fase positiva da minha vida e, mesmo assim, o vício continua. Não sei mais o que fazer.

Sobre o Mundial...


Cannavaro

Ainda ninguém por cá falou sobre esse importantíssimo acontecimento, de modo que eu me vou chegar à frente. Então é assim, ainda não vi nenhum jogo, nem sei quando vou ver, sendo que hoje não é de certeza, que a minha vida não é ver jogos de futebol. Ganharem 7-0 ou 1-0 para mim é a mesma coisa, não me aquece nem arrefece. Claro está, que como portuguesa que sou, fico contente que a nossa selecção ganhe, mas não é algo que mexa com as minhas emoções. Maneiras que é assim, o Mundial para mim é a selecção italiana e pouco mais. Se quiserem discutir quem tem os melhores abdominais ou as melhores pernas, estão à vontade, mas para falar sobre foras de jogo e grandes penalidades não contem comigo.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

*

Ultimamente apetece-me sempre escrever sobre a amizade, deve ser porque tenho muita sorte e gosto de agradecer todos os dias por ter pessoas fantásticas ao meu lado. Umas amizades já duram anos, outras menos, mas à medida que vão permanecendo vão-se tornando todas importantes.
Hoje voltei a reler aquele texto que me deste e lembrei-me de partilhar o que é para nós a amizade (:

A força da amizade vence todas as diferenças...
Aliás.. para quê diferenças se somos amigos?
Quando erramos... perdoamo-mos e esquecemos.
Se temos defeitos... não nos importamos...
Trocamos segredos...
E respeitamos as divergências...
Nas horas incertas, chegamos sempre no momento certo...
Amparamo-nos, defendemo-nos...
Sem pedir...
Fazemos porque nos sentimos felizes em fazer...
Reverenciamo-nos... adoramo-nos...
Apreciamo-nos.
Mostramo-nos amigos de verdade, quando dizemos o que temos a dizer...
Aceitamo-nos, sem querer mudanças...
Estamos sempre presentes, não só nos momentos de alegria, compartilhando prazeres, mas principalmente nos momentos mais difíceis...


Da Joana.

sábado, 19 de junho de 2010

...

Não gosto de pensar e falar da morte. Assim como não gosto de falar de doenças, das que nos são próximas, porque as dos livros são todas interessantes. Não gosto de reflectir e sentir a efemeridade da vida. Incomodam-me as pessoas que falam da morte com a mesma leviandade de quem fala de qualquer outro assunto. Não gosto de quem diz que prefere morrer. Não gosto de quem não tem medo da morte. Eu tenho e muito. Não gosto da ideia de perder os meus e evito a todo custo pensar nisso. Não gosto de os ver sofrer e o sofrimento deles é o meu sofrimento. Não gosto de pessoas incapazes de perdoar, de deitar as coisas para trás das costas em prol dos outros. Não gosto de pessoas egocêntricas. Não gosto de pessoas que dramatizam com merdas que não interessam a ninguém. Não gosto de mim quando o faço. Não gosto de pessoas que nunca estão bem com a vida que têm. Não gosto de pessoas que se esquecem que existem problemas maiores. Não gosto da ideia de que um azar nunca vem só. Não gosto que me façam perguntas. Não gosto que perturbem o meu silêncio. Não gosto de pessoas fracas. Odeio os meus momentos de fraqueza. Não gosto da dor de cabeça que fica quando se quer chorar e não se pode. Não gosto de me sentir impotente. Não gosto de saber que não há nada que eu possa fazer.


Gosto de saber que tenho ao meu lado alguém com quem posso contar. Que em tão pouco tempo já me é tanto. Alguém que não está comigo só para os bons momentos e que é capaz de respeitar o meu silêncio. Obrigada.

domingo, 13 de junho de 2010

Eu já...

Este ano, nesta cidade, eu já:

Já ri

Já sorri

Já chorei

Já conheci novas pessoas

Já conheci novos lugares

Já andei de quatro

Já andei de três

Já gritei

Já fiz figuras tristes

Já cantei

Já fiz boas amizades

Já gostei

Já desgostei

Já abracei

Já beijei

Já namorei

Já dormi fora de casa

Já experimentei novas coisas

Já bebi demais

Já greguei

Já fumei

Já caí

Já me levantei

Já estive sóbria demais

Já fiz

Já aconteci

Já cometi loucuras

Já tive as minhas aventuras

Já tive saudades

Já me arrependi

Já quis voltar atrás

Já parei

Já comecei de novo

Já errei

Já perdoei

Já disse que não

Já disse que sim

Já menti

Já disse a verdade

Já omiti

Já me fartei

Já quis desistir

Já senti estar a perder tempo

Já me humilhei

Já fui boa

Já fui má

Já dei tudo de mim

Já sofri

Já fui feliz

Já quis fazer diferente

Já estudei

Já stressei

Já aprendi novas coisas

Já ultrapassei

Já segui em frente

Já dei a volta por cima

Já me desiludi

Já acreditei

Já me perdi

Já me encontrei

Já dei

Já recebi

Já quis mais

Já quis esquecer

Já recordei

Já fiz planos

Já sonhei

Já cometi erros antigos

Já cometi novos erros

Já tive pressa de chegar

Já quis ficar

Já quis partir

Já faltei a aulas

Já andei de táxi mais vezes do que na minha vida inteira

Já comi pipocas com nesquik

Já fiz caminhadas de 2h15

Já descobri coisas

Já falei com desconhecidos

Já me dei a conhecer

Já partilhei a minha vida

Já mudei

Já me esforcei

Já dancei muito

Já voltei para casa só de manhã

Já troquei o certo pelo incerto

Já arrisquei

Já desesperei

Já me chateei

Já me irritei

Já fiz de conta

Já pensei em alguém

Já perdi

Já ganhei

Já fiz errado

Já fiz certo

Já fiz coisas que não devia ter feito

Já perdi autocarros de propósito

Já passeei sozinha

Já passeei acompanhada

Já passeei de mãos dadas

Já tive bons momentos

Já tive maus momentos

Já falei quando devia estar calada

Já sofri por antecipação

Já criei um blog

Já escrevi posts gigantes que ninguém lê

Já VIVI!

E ainda falta viver tanta coisa…

sexta-feira, 11 de junho de 2010

À amizade!


"Friends are the family we choose for ourselves."



Não podia concordar mais com esta frase. Para além de ter a melhor família, escolhi a melhor família de sempre!




quinta-feira, 10 de junho de 2010

...



I wish I could stop time for a few hours, just to breathe...

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Pré-requisitos...



...ou a explicação para os meus problemas. Quantas de nós não fazem listas sobre aquilo que deve ser o homem perfeito ou a relação perfeita e procuram incessantemente por essas características? É um mal comum e que raramente resulta bem e, aqui, contra mim falo. E andamos num ciclo vicioso sem perceber o que está errado até que um dia contra todas as probabilidades alguém nos mostra onde tínhamos errado e nos faz perceber que nem tudo tem de ser complicado e uma montanha russa de emoções.