
Não, não vou entrar em grandes dissertações sobre este tema sobre o qual toda a gente tem uma opinião mas nunca ninguém diz nada de novo. Mas vou falar do meu tipo “preferido” de felicidade. E vocês perguntam, então mas há vários tipos de felicidade querida Mufa? E eu respondo, opa para mim há. E esta é a felicidade do Me, Myself and I. Adoro-a (ponto). Considero-me por natureza uma pessoa feliz. Tirando os dias de nhe nhe nhe e mimimi, ando bem, mesmo que não tenha motivos para isso. E é por esta razão, por não ter razão, que gosto desta felicidade. Adoro sentir-me bem só porque sim. Porque não? E é uma felicidade que não consigo explicar. Existe a felicidade de quem está apaixonado, de quem ganhou o euromilhões, de quem passou a uma cadeira, de quem recebeu uma surpresa, etc, mas esta, meus caros, é para mim, a mais genuína. Há dias assim, em que estamos sozinhos e não nos importamos. E sabe tão bem sermos felizes com nós próprios, vermos em nós a melhor companhia do mundo. É simplesmente óptimo! Adoro sentir que não preciso de mais ninguém para estar feliz, adoro ir às compras sozinha e sentir-me relaxada, perder-me na Bertrand ou na fnac a ler as contracapas dos livros e esquecer-me do que se passa à volta. Adoro saber que posso contar comigo. Perdoem-me os amigos que tantas vezes me aturam, a mim, à minha neura, à minha depressão e ao meu mau feitio, bem sei que sem vocês muitas das vezes não saía de lá de baixo, mas é sozinha que chego realmente lá acima.
Isto tudo para dizer que hoje me sinto assim, feliz.